sexta-feira, 20 de março de 2009

Ataques de 11 de Setembro de 2001



Os ataques de 11 de setembro chamados também de atentados de 11 de setembro, foram uma série de ataques suicidas, coordenados pela Al-Qaeda contra alvos civis nos Estados Unidos da América em 11 de Setembro de 2001.


Na manhã deste dia, quatro aviões comerciais foram seqüestrados, sendo que dois deles colidiram contra as torres do World Trade Center em Manhattan, Nova York. Um terceiro avião, o American Airlines Flight 77, foi direcionado pelos seqüestradores para uma colisão contra o Pentágono[1][2], no Condado de Arlington, Virgínia. Os destroços do quarto avião, United Airlines Flight 93, foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. A versão oficial apresentada pelo governo norte-americano reporta que os passageiros enfrentaram os supostos seqüestradores e que, durante este ataque, o avião caiu.

Os atentados causaram a morte de 3234 pessoas e o desaparecimento de 24.


Desde a Guerra de 1812, esse foi o primeiro ataque de efeitos psicológicos e altamente corretivos imposto por forças inimigas em território americano. Causado por uma célula terrorista ligada à rede Al Qaeda, esse inimigo invisível deixou um saldo de mortes superior a 3 mil. Para se ter uma idéia quantitativa de seu resultado arrasador, só o ataque em si excedeu o saldo de aproximadamente 2400 militares norte-americanos mortos no ataque sem aviso prévio dos japoneses à base naval de Pearl Harbor em 1941; além disso, essa terrível demonstração de impunidade foi caprichosamente planejada e direcionada aos ícones americanos, praticada impunemente, e tendo como armas aviões comerciais. O ato agravou-se muito mais por ter sido transmitido ao vivo pelas cadeias de TV do mundo inteiro, com a própria tecnologia americana. Tal ataque, ainda sem precedentes em toda a história da humanidade, feriu profundamente o orgulho americano e superou, em muito, o efeito moral imposto às tropas americanas pela força aérea japonesa.


Os Ataques


Os ataques de 11 de Setembro designam uma série de ataques terroristas perpetrados nos Estados Unidos da América no dia 11 de setembro de 2001, uma terça-feira, envolvendo o seqüestro de quatro aviões de passageiros:


Vôo American Airlines 11, um Boeing 767-223 partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, California as 7:59. Colidiu com o lado norte da torre norte (North Tower) do World Trade Center entre os andares 94 e 98 às 8:46:26, hora local a uma velocidade aproximada de 789 km/h[1]. Neste avião viajavam 81 passageiros, 9 assistentes de bordo e 2 pilotos.


Vôo United Airlines 175, um Boeing 767-222, partiu de Boston, Massachusetts com destino a Los Angeles, Califórnia as 8:13, hora local. Colidiu com o lado sul da Torre Sul (South Tower) do World Trade Center entre os andares 78 e 84 as 9:02:54, hora local a uma velocidade superior a 805 km/h[1]. 2 pilotos, 7 assistentes de bordo e 56 passageiros viajavam a bordo deste avião.


Vôo American Airlines 77, um Boeign 757-223 partiu de Dulles, Virgínia com destino a Los Angeles, Califórnia às 8:20, hora local (com 10 minutos de atraso). É geralmente aceito que este avião colidiu com o Pentágono. O Pentágono afirma que a colisão ocorreu às 9:37, hora local. Neste avião viajavam 58 passageiros, 4 assistentes de vôo e 2 pilotos.


Vôo United Airlines 93, a Boeing 757-222 partiu de Newark, Nova Jérsei com destino a São Francisco, Califórnia. Os destroços deste avião foram encontrados espalhados num campo próximo de Shanksville, Pensilvânia. Neste avião viajavam 38 passageiros, 5 assistentes de bordo e 2 pilotos. Este avião teria possivelmente sido abatido ou eventualmente caído devido a confrontos diretos entre os passageiros revoltosos e os seqüestradores. A queda do avião deu-se às 10:06, hora local. Provavelmente estaria destinado à Casa Branca.


Com freqüência as pessoas se referem aos ataques como "o 11 de Setembro", em razão deles terem ocorrido no dia 11 de setembro de 2001.
Sendo terça-feira, os vôos domésticos nos Estados Unidos transportam poucos passageiros, tornando um vôo mais fácil de ser seqüestrado.


As Vítimas


As perdas humanas nos ataques de 11 de Setembro de 2001 foram elevadas: 265 nos aviões; pelo menos 2752 pessoas, incluindo 242 bombeiros, no World Trade Center e 125 no Pentágono. 3234 pessoas faleceram. Além das Torres Gêmeas de 110 andares do World Trade Center, 5 outras construções nas proximidades do World Trade Center e 4 estações subterrâneas de metrô foram destruídas ou seriamente danificadas. No total, foram 25 prédios danificados em Manhattan. Em Arlington, uma parte do Pentágono foi seriamente danificada pelo fogo e outra parte acabou desmoronando.


Alguns passageiros e tripulantes efetuaram chamadas telefônicas dos vôos seqüestrados. Um total de 19 seqüestradores foram posteriormente identificados, 4 no vôo 93 da companhia United Airlines e 5 nos outros vôos. Segundo informações, os seqüestradores assumiram o controle das aeronaves usando facas para matar as atendentes de bordo, pilotos, e/ou pelo menos um passageiro. No vôo 77 da American Airlines, um dos passageiros relatou que os seqüestradores estavam na posse de punhais. Foi relatado o uso de um determinado tipo de spray químico nocivo, para manter os passageiros longe da primeira classe nos vôo 11 da American Airlines e 175 da United Arlines. Foram feitas ameaças de bomba em 3 dos 4 aviões seqüestrados, não tendo o vôo 77 da American Airlines registrado ameaça de bomba.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Einstein e a Teoria da Relatividade


Albert Einstein, autor da Teoria da Relatividade


Teoria da Relatividade revolucionou a Física do século XX




Teorias propostas pelo físico Albert Einstein (1879-1955) que revolucionaram a Física no século XX. As duas teorias – da Relatividade Restrita e da Relatividade Geral – trouxeram a noção de que não há movimentos absolutos no Universo, apenas relativos. Para Einstein, o Universo não é plano como na geometria euclidiana, nem o tempo é absoluto, mas ambos se combinam em um espaço-tempo curvo. Enquanto para a geometria clássica a menor distância entre dois pontos é a reta, na teoria de Einstein é a linha curva.

Na verdade, as duas teorias são uma só, mas foram apresentadas por Einstein em momentos diferentes. A Teoria da Relatividade Restrita é proposta em 26 de setembro de 1905. Através dela são postulados o princípio da relatividade – isto é, que as leis físicas são as mesmas em todos os sistemas de referência inerciais – e o princípio da constância da luz. De acordo com a Relatividade Restrita, se dois sistemas se movem de modo uniforme em relação um ao outro, é impossível determinar algo sobre seu movimento, a não ser que ele é relativo. Isso se deve ao fato de a velocidade da luz no vácuo ser constante, sem depender da velocidade de sua fonte ou de quem observa.

Com isso verifica-se que massa e energia são intercambiáveis – o que resultou na equação mais famosa do século: E = mc² (energia, "E", é igual à massa, "m", multiplicada pelo quadrado da velocidade da luz, "c²"). Um dos empregos dessa fórmula é na energia nuclear, seja em reatores para produzir eletricidade, seja em armas nucleares. Uma massa pequena de urânio ou plutônio, de alguns quilos, basta para produzir uma bomba capaz de destruir uma cidade, pois a quantidade "E" equivale a "m" multiplicado por 300 mil km/s.

Também se depreendem da Relatividade Restrita fenômenos que o senso comum duvida: para um observador parado, um relógio em movimento parece andar mais devagar do que um relógio estacionário, ou a massa de um objeto aumentar com sua velocidade. A Teoria da Relatividade Geral, de 1916, amplia os conceitos a outros sistemas, como os sistemas de referência acelerados, e às interações gravitacionais entre a matéria. Einstein explica essas interações como resultado da influência dos corpos – como os planetas – na geometria do espaço-tempo curvo (um espaço de quatro dimensões, sendo a quarta, o tempo).

Dito de maneira simples: qualquer elétron em movimento ou quaquer objeto em movimento passa a ter massa maior quando se desloca em relação a um observador do que quando se encontra em repouso relativamente a esse mesmo observador. Na medida em que a velocidade desse objeto se aproxima da velocidade da luz , sua massa se torna infinita.

Um dos mais significativos aspectos do trabalho de Albert Einstein foi o de dar natural unidade aos conceitos de eletricidade e magnetismo. Essa unificação está presente nas equações de Maxwell, mas a teoria da relatividade proporciona maneira nova de encará-la. Einstein demonstra que uma vez em movimento o elétron, a força elétrica se altera e, a par disso, o elétron passa a gerar força magnética. Em ouras palavras, a eletricidade e o magnetimo são, em essência, o mesmo fenômeno, e o aspecto que recebe realce depende da velocidade do observador relativamente ao elétron.

Quem foi:

O físico alemão Albert Einstein que radicou-se nos EUA é considerado um dos maiores gênios científicos de todos os tempos. Nasceu em Ulm, mas viveu em Munique e na Suíça. Em 1900, formou-se na Escola Politécnica de Zurique. Cinco anos depois, formulou a Teoria da Relatividade Restrita e passou a publicar artigos sobre Física teórica. Em 1909, tornou-se professor da Universidade de Zurique e, em 1914, pesquisador do Instituto de Física Kaiser Guilherme, em Berlim.

Um ano depois enuncia a Teoria Geral da Relatividade, que apresenta uma nova visão dos fenômenos gravitacionais. Em 1921, recebe o Prêmio Nobel de Física. Com a chegada de Hitler ao poder, é obrigado a fugir do país. Vai para os EUA e ganha cidadania norte-americana em 1940. Suas teorias permitem a construção da primeira bomba atômica . Após as explosões no Japão, no final da 2ª Guerra Mundial (1939-1945), defende a fiscalização do uso da energia atômica e luta pelo pacifismo. Diante dos avanços de outros cientistas, acredita que sua teoria está errada por pressupor que o Universo é estático. Nos anos 80, pesquisadores provam que as teorias da relatividade são compatíveis com o modelo de Universo em expansão.

Naufrágio do Titanic


David Sarnoff , telegrafista da Marconi Wireless Telegraph Co., na noite de 14 de abril de 1912
Naufrágio do Titanic mereceu capa dos principais jornais da época


O que de tão incrível possuiu e possui o naufrágio do Titanic, que por mais de 80 anos atrai a atenção do mundo?

Sua perda para a época - abril de 1912 - foi um golpe tremendo à raça humana e, porque não dizer, ao orgulho humano, que com suas conquistas recentes julgava arrogantemente ter dominado definitivamente a natureza.

As declarações de seus proprietários e construtores, os elogios da mídia inglesa, tornaram o Titanic “insubmersível” , um navio que "o próprio Deus” não poderia afundar.

Os fatos demonstram uma total confiança na embarcação, tanto que com o chegar das primeiras notícias sobre o choque com o iceberg, por certo tempo, ainda se afirmou que a embarcação permanecia flutuando, que nenhuma vida havia sido perdida, e a maior questão era a de qual doca nos Estados Unidos conseguiria receber tão grande embarcação para reparos.

A história desta embarcação se inicia com a tentativa feita por J. Bruce Ismay, presidente da White Star Line, e J.P.Morgan seu maior acionista, em concorrer na rota do Atlântico com a Cunard Line, proprietária das embarcações Mauretania e Lusitania. Em 1907 ambos decidiram construir 2, posteriormente 3, embarcações de grande porte e luxo para operar a rota Grã-Bretanha - Estados Unidos. Seriam elas o Olympic, o Titanic e, posteriormente, o Britannic.

O Titanic tem sua construção (sob número de quilha 401 da Harland & Wolff) iniciada a 31 de março de 1909, e é lançado ao mar a 31 de maio de 1911, se tornando o maior objeto móvel construído pelo homem. Em julho de 1911 é marcada a data da viagem inaugural da Titanic: 20 de março de 1912 .

Devido ao fato de que o Olympic bate com o cruzador da marinha britânica Hawke - recebendo fortes avarias que obrigam o estaleiro a fornecer homens e materiais para atender aos reparos do Olympic - a primeira viagem do Titanic foi remarcada para o dia 10 de abril de 1912.

A 3 de fevereiro de 1912, o Titanic dá entrada na Thompson Graving Dock. Concluem-se os acabamentos e iniciam-se os testes de mar onde são realizadas manobras para teste da embarcação e de seus equipamentos.

No Dia 2 de abril parte, sob o comando do Capitão Bartlett, parte para Southampton (a 570 milhas), o porto base para as viagens que começaria a realizar. Chegou na madrugada do dia 4 e iniciou o carregamento de carga e suprimentos, além de receber à bordo a maior parte da tripulação. A embarcação fica pronta para zarpar em sua viagem inaugural no dia 9 de abril.

No dia 10 de abril, às 07:30hs, a embarcação recebe seu novo comandante, o Capitão Edward J. Smith, ex comandante da Olympic. O capitão Smith era um veterano de 62 anos (o maior salário da navegação), que fazia a sua última viagem antes da aposentadoria. Nessa travessia, mais preocupado em bater recordes de velocidade, deixou seus imediatos sem binóculos e não mediu a temperatura das águas geladas para detectar icebergs.

Das 09:30 às 11:00 hs. é realizado o embarque dos passageiros das 2a. e 3a. classes. Os passageiros da 1a. classe embarcam às 11:30 hs.

A Bordo, para a viagem inaugural aos EUA, estava a nata monetária da época: Ben Guggenheim; John Jacob Astor; o casal Strauss, donos da Macy's de Nova Iorque; Ismay e Andrews. Na pressa, foi preciso emprestar tripulantes do navio-irmão, o Olympic e, assim, boa parte deles não sabia localizar-se no leviatã de aço. Isso pesou na tragédia.
Um incidente ocorre quando o Titanic, já navegando por seus próprios meios passa próximo da embarcação New York. O deslocamento de água que seu movimento faz com que as amarras da outra embarcação se quebrem e a popa da mesma vá em sua direção. Graças a uma rápida intervenção da tripulação da New York a colisão é evitada por apenas 2 metros.

Tudo correu normalmente até a triste madrugada entre os dias 14 e 15 de abril. Às 23h40 do dia 14 avistou-se uma massa escura de 90 metros de superfície. Quarenta minutos antes, chegara mais um aviso sobre gelo na área, descartado pelo capitão. Quando William Murdoch, primeiro-oficial do navio, se deu conta, estava a 450 metros do iceberg: ordenou uma virada à esquerda e a reversão dos motores. Hoje, cientistas dizem que o Titanic teria resistido a um impacto frontal (você faria isso no lugar de Murdoch?), mas não ao corte transversal que "barbeou" o casco ao longo de 100 m.

A água invadiu, rápido, os compartimentos e de nada valeram as portas estanques automáticas que, segundo se acreditava, fariam o Titanic "insubmergível". Estudando os restos do navio, descobriu-se que a constituição química do seu aço o deixava frágil em mudanças bruscas de temperatura. O capitão mandou que se enviassem pedidos de socorro (o S.O.S foi usado, então, pela primeira vez na história) e, avistando um navio a 20 quilômetros, o Californian, lançaram foguetes de sinalização. Eles olharam, e fizeram que não era com eles.

Avisaram-se os passageiros da primeira classe que, irritados, foram convocados a usar coletes salva-vidas. A calma era total, pois eles não admitiam que o Titanic, a ciência e o dinheiro os deixaria na mão. Acreditavam que voltariam, em pouco, ao navio. Afinal, o choque mal foi percebido e muitos até usaram pedaços do iceberg, caídos sobre a coberta, para gelar seus uísques. Na terceira classe, a grande maioria dos passageiros não entendia inglês e não sabia o que fazer diante de furibundos oficiais que urravam para que se preparassem. Em breve, a calmaria dos milionários também seria substituída pelo caos. Mulheres e crianças tiveram a precedência nos botes. Isso criou sérios embaraços posteriores para as feministas sufragistas, que se viram obrigadas a louvar cavalheiros. Houve mesmo casos de homens que, vestidos com trajes femininos, foram arrancados pelos marinheiros dos barcos.

A tripulação, por sua vez, não sabia manejar os botes e, apavorada com a idéia de que rachariam, desceu muitos deles ao mar com 12 pessoas, em vez das 65 possíveis. Em pouco tempo, todos os barcos haviam partido e 1.502 pessoas ficaram no convés à espera da morte. A orquestra tocou até o último momento e encerrou o recital com um hino religioso. Guggenheim vestiu-se a rigor para "ir ao fundo como um cavalheiro" e a senhora Strauss saiu da segurança de seu bote para ficar com o marido no navio (são eles que você verá abraçados, numa cama, no fim do filme "Titanic").

Ás 2h18 do dia 15, o Titanic afundou, após partir-se em dois. Milhares ficaram nas águas geladas esperando que os barcos retornassem, mas as mulheres e os tripulantes a salvo não voltaram para buscá-los. Durante horas, os náufragos gritaram de dor no Mar Ártico até o silêncio de morte. Pela manhã, os 705 sobreviventes dos botes (entre eles, Bruce Ismay) foram resgatados pelo Carpathia e levados aos EUA para enfrentar um mar de repórteres.
Nos julgamentos que se seguiram, na América e na Inglaterra, poucos foram culpados pela tragédia e as companhias de seguro pagaram indenizações a uns poucos passageiros e à companhia marítima. As ações do telégrafo de Marconi subiram, mas ele foi acusado de ter sonegado informações sobre o desastre para passá-las, em primeira mão, ao The New York Times. Coisa feia. A imprensa cobriu-se de vergonha ao insistir que o navio estava a salvo, apenas para desacreditar o concorrente nova-iorquino. Por incrível que pareça, o mundo só soube a extensão do desastre quando o Carpathia chegou a Nova Iorque. Ismay, execrado por todos como vilão de cinema mudo, exilou-se em sua mansão para esperar a morte.

O orgulho britânico precisou arranjar álibis. Em todos os depoimentos, sempre que um comportamento covarde e indigno era citado, os depoentes eram unânimes em atribuí-los a "italianos", mesmo em lugares em que um pobre imigrante não poderia estar. O que leva a outro detalhe espinhoso do naufrágio: a contabilidade social das mortes. Apenas quatro das 143 mulheres da primeira classe morreram (só uma dentre 29 crianças ricas se afogou), enquanto na terceira classe morreram 81 das 179 mulheres e 23 das 76 crianças. No total, a divisão porcentual de sobreviventes choca: 2/3 da primeira contra 1/4 da terceira. Assim no mar como na terra.

Dias mais tarde, ao recolherem os corpos, os marinheiros da White Star Line tinham ordens de só retirar do mar aqueles que parecessem pertencer às primeira e segunda classes. Os da terceira foram jogados de volta aos peixes e por semanas navios fizeram colisões macabras com cadáveres.

Em 1985, uma equipe de oceanógrafos americanos e franceses vasculhou o Atlântico e encontrou o Titanic a 4,2 quilômetros de profundidade, protegido durante 73 anos pela escuridão total, águas geladas de 2 graus centígrados no verão e uma pressão de três toneladas por 6,45 centímetros quadrados, capaz de transmutar corpos em massa de tomate. Com um minissubmarino e uma sonda-robô, o grupo de 120 pesquisadores trabalhou por seis semanas e 33 mergulhos até chegar a 10 metros do casco do naufrágio e explorar o seu interior. Lá dentro havia um museu de objetos conservados como novos pelas condições ambientais de baixo nível de oxigênio, que retardaram a deterioração dos metais.

Estavam também intactos os cofres, que a sonda não teve força para desgrudar da parede. Mesmo que o fizesse, de pouco serviria à expedição, porque a maior parte do seu conteúdo pertence às seguradoras inglesas que cobriram os prejuízos em 1912. Para afugentar piratas, o Congresso americano decretou o Titanic um memorial marítmo e os pesquisadores guardam sua localização exata a sete chaves. Não foi suficiente. Em 1987, um milionário texano desafiou a lei e arrancou 1.800 objetos dos destroços. Na superfície, eram colocados em bacias de água para evitar que os sais cristalizassem e os destruíssem.

Tesouros? No mesmo ano, televisionado para todo o mundo, abriu-se um dos cofres do navio. Dentro dele havia apenas jóias vagabundas e dinheiro molhado, num total de US$ 5 mil. Para recuperá-los, foram gastos US$ 5 milhões. O passado, com a elegância de costume, insistiu em rir-se do presente novo-rico. Mas o verdadeiro tesouro do Titanic perdeu-se para sempre: a civilidade, aquela capacidade de ceder a vez a uma dama e esperar a morte com classe. Pena que James Cameron não entendeu isso e tenha escolhido para herói um mero rapazote duro de afogar.

quarta-feira, 18 de março de 2009

O Homem na Lua



HOMEM NA LUA
A Primeira Conquista


Prof. Renato Las Casas (19/07/99)


Astrônomos às vezes se sentem Robinson Crusoé.
Nós, humanidade, sob certo ponto de vista somos Robinson Crusoé.
Estamos em um certo ponto de uma galáxia, tentando nos localizarmos no Universo.
Robinson, em sua ilha em um certo ponto do Pacífico, procurando pistas sobre sua vizinhança, observava os pássaros que passavam por ali; troncos de árvore carregados por correntes marítimas, etc. Nós, procurando pistas sobre o que nos cerca, temos a luz que chega dos astros para pesquisarmos.

Robinson construiu frágeis canoas e com elas se aventurou mar adentro, alcançando ilhas vizinhas. Há trinta anos, nós, em uma frágil espaçonave, alcançávamos a pedra mais próxima: nossa Lua.


OS PRIMEIROS FOGUETES

Característica do desenvolvimento tecnológico atual, também a conquista espacial tem se desenvolvido a passos largos. Os primórdios dos foguetes atuais foram construídos há mais de mil anos na China. Semelhantes aos fogos de artifício de hoje, tinham a finalidade de diversão e de sinalização. No início do século um cientista russo, Konstantin Tsiolkovsky, defendeu a idéia de que foguetes com propelentes líquidos poderiam chegar ao espaço. O primeiro lançamento de um foguete desse tipo foi realizado por um americano, Robert Goddard, em 1926.

O grande avanço dessa tecnologia, porém, começou na década de 30 com o desenvolvimento do foguete V2 por militares alemães, onde se destacou o gênio de Wernher von Braun. Em 1944, perto do fim da II Guerra, essa nova arma foi usada para atacar Paris, Londres e Antuérpia. O V2 chegava a alcançar 160 km de altitude, sendo assim o primeiro objeto construído pelo homem a alcançar o espaço. O fim da II Guerra nos deixou dois grandes legados científico-militares: a bomba atômica e os foguetes de propelentes líquidos.

A UNIÃO SOVIÉTICA

Em 1957 a União Soviética surpreendeu o mundo ao lançar o primeiro satélite artificial de nosso planeta, o Sputnik 1, uma esfera de alumínio com menos de 50 cm de diâmetro e quatro antenas que transmitiam ininterruptamente sinais de rádio para a Terra. O Sputinik 1 levou instrumentos para medir a temperatura e a densidade da alta atmosfera e nos enviou esses dados por 21 dias, até que suas baterias se esgotaram. Depois de passar 96 dias em órbita o Sputnik 1 reentrou na atmosfera e incendiou-se, devido ao atrito com o ar.

Seres humanos sobreviveriam no espaço? A resposta a essa pergunta também foi-nos dada pela União Soviética. Um novo Sputnik levou ao espaço a cadela Laika, que não sofreu nenhum efeito nocivo por uma semana, até que o suprimento de ar que levava se esgotou e ela morreu. Foi também a União Soviética que colocou o primeiro homem no espaço: Yury Gagarin, em 12 de abril de 1961. A bordo da nave Vostok 1, Gagarin gastou 108 minutos para dar uma volta completa em torno de nosso planeta. Como ainda não se conheciam bem os efeitos da falta de gravidade sobre o ser humano, o vôo de Gagarin foi totalmente controlado da Terra.

A União Soviética continuava liderando a "Conquista Espacial". Em outubro de 1964 a Voskhod 1 foi a primeira nave a transportar mais de uma pessoa (três) ao espaço. Em 18 de março de 1965, a Voskhod 2, com duas pessoas a bordo, registrou o primeiro "passeio" espacial. Aleksey Leonov foi a primeira pessoa a sair de uma nave espacial e "flutuar" no espaço, onde ficou por dez minutos.

Em 1959 a União Soviética havia dado início à "conquista da Lua" com o projeto Luna, que enviou várias naves ao nosso satélite natural. A Luna 1 foi a primeira nave a ir além da Lua e entrar em órbita do Sol; a Luna 2 foi o primeiro objeto construído pelo homem a alcançar o solo lunar; ainda em 1959 a Luna 3 foi a primeira sonda a fotografar a face oculta da Lua (a que nunca é vista da Terra); a Luna 9 fez o primeiro pouso suave na Lua e nos enviou imagens de TV de sua superfície; a Luna 10 entrou em órbita da Lua, tornando-se seu primeiro satélite artificial.

O projeto Luna se desenvolveu até 1976, mesmo depois da estada dos norte americanos em nosso satélite. Totalmente automatizadas, três sondas Luna recolheram amostras do solo lunar e as trouxeram à Terra, em 1970, 1972 e 1976. Após o pouso essas sondas estendiam um braço mecânico que perfurava a superfície da Lua para extrair solo e rocha. Esse material assim recolhido era colocado em uma cápsula no topo da nave, que fazia a viagem de volta com a amostra.

OS ESTADOS UNIDOS

Do ponto de vista da ciência, havia a necessidade de se enviar uma nave tripulada à Lua? Mais que uma necessidade científica, pisar na Lua era um sonho da humanidade desde épocas imemoráveis. Em 1961, John Kennedy, então presidente dos Estados Unidos, prometeu que um norte americano pisaria no solo lunar antes do fim da década. O desenvolvimento científico e tecnológico acumulado estava prestes a nos propiciar a realização desse sonho. Teve início assim um dos maiores e mais fantásticos empreendimentos já realizados pelo homem. Naquela época ainda se sabia muito pouco sobre a superfície da Lua e nenhum americano tinha estado em órbita da Terra. Os cientistas norte americanos se viram frente a uma tarefa gigantesca. Em menos de dez anos deveriam construir um foguete com potência para levar à Lua uma nave grande e pesada o suficiente para comportar astronautas em seu interior. Essa nave após pousar na Lua deveria vencer a gravidade de nosso satélite e retornar com segurança à Terra. Isso além da escolha de um local seguro para o pouso.

Foram dois os programas predecessores do projeto Apollo. Entre março de 1965 e novembro de 1966 foram enviadas dez missões tripuladas ao espaço como parte do programa Gemini. O objetivo desse programa era testar e desenvolver técnicas que seriam necessárias para as missões Apollo, como os encontros espaciais e o acoplamento de duas naves. Entre agosto de 1966 e agosto de 1967 cinco naves do programa Lunar Orbiter entraram em órbita da Lua, com o objetivo da escolha de possíveis locais para pouso, assim como a realização de medidas de intensidade de radiação e densidade de poeira espacial nas proximidades da Lua. Essa poeira e essa radiação poderiam ser danosas, com efeitos imprevisíveis sobre o ser humano.

O PROJETO APOLLO

Para levar as naves Apollo ao espaço, foi desenvolvido um dos maiores e mais poderosos foguetes já construídos, o Saturno V, com três estágios e 110 metros de comprimento. Os dois primeiros estágios colocavam a Apollo no espaço, em órbita da Terra. A partir daí era acionado o terceiro e último estágio, colocando a nave na trajetória correta em direção à Lua.

A nave Apollo era composta por três partes: o módulo de comando, onde ficavam a tripulação (que mal tinha espaço para se mexer) e as provisões; o módulo de serviço, onde ficavam os motores, geradores elétricos, equipamentos de sobrevivência dos tripulantes, etc; e o módulo lunar, que levava os astronautas à superfície da Lua. Se o espaço no módulo de comando já era pequeno, no módulo lunar era menor ainda. Nele não havia assentos, os dois astronautas que desciam na Lua tinham espaço suficiente apenas para permanecer em pé. O módulo lunar por sua vez era constituído de duas partes: a superior com a cápsula de permanência dos astronautas e a inferior, que servia de plataforma de lançamento quando do retorno dos astronautas aos módulos de comando e de serviço, que ficavam em órbita da Lua.

AS MISSÕES APOLLO

O projeto Apollo começou de maneira trágica. Em 27 de janeiro de 1967, quando os astronautas da Apollo 1 testavam os equipamentos do módulo de comando, uma faísca provocou um incêndio. O interior da cápsula estava cheio de oxigênio puro, que é altamente inflamável, fazendo com que o fogo se espalhasse violentamente. Os três não conseguiram escapar.

Lançada em 21 de dezembro de 1968 a Apollo 8 foi a primeira nave tripulada a sair da gravidade da Terra, entrando em órbita lunar em 24 de dezembro. Durante as dez voltas que deu em torno da Lua seus tripulantes observaram possíveis futuros locais de pouso. Nunca o ser humano havia estado tão longe. Faltavam agora apenas os testes com o módulo lunar antes de pisarmos na Lua. A Apollo 9 testou manobras de separação e acoplamento na órbita da Terra, enquanto que a Apollo 10 completou os testes necessários para a descida do homem na Lua. O módulo de comando desta última ficou em órbita de nosso satélite, enquanto dois de seu tripulantes, no módulo lunar, desciam a apenas 15 km da superfície da Lua.

Em 20 de julho de 1969, presenciávamos uma das cenas mais emocionantes proporcionadas pela ciência em todos os tempos. Em todo o mundo cerca de um bilhão de pessoas assistiram pela televisão ao pouso do módulo lunar da Apollo 11, batizado de "eagle", no solo de nosso satélite. Duas horas após o pouso, Neil Armstrong saiu da nave e entrou para a história como o primeiro homem a pisar na Lua, sendo logo seguido por seu companheiro Edwin Aldrin. Os dois passaram 22 horas na Lua, sendo dessas, 2 horas e 40 minutos fora da nave.

A primeira pedra nas proximidades de nossa ilha foi assim conquistada.

A Guerra Fria


Construção do Muro de Berlim


Guerra Fria

História da Guerra Fria, corrida armamentista, OTAN e Pacto de Varsóvia, macartismo, Guerra da Coréia, Guerra do Vietnã, corrida espacial, Plano Marshall, Queda do Muro de Berlim


Introdução
A Guerra Fria tem início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética vão disputar a hegemonia política, econômica e militar no mundo.

A União Soviética possuía um sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. Já os Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos.

A definição para a expressão guerra fria é de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Até mesmo porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra. Porém ambos acabaram alimentando conflitos em outros países como, por exemplo, na Coréia e no Vietnã.
Paz Armada
Na verdade, uma expressão explica muito bem este período: a existência da Paz Armada. As duas potências envolveram-se numa corrida armamentista, espalhando exércitos e armamentos em seus territórios e nos países aliados. Enquanto houvesse um equilíbrio bélico entre as duas potências, a paz estaria garantida, pois haveria o medo do ataque inimigo.
Nesta época, formaram-se dois blocos militares, cujo objetivo era defender os interesses militares dos países membros. A OTAN - Organização do Tratado do Atlântico Norte (surgiu em abril de 1949) era liderada pelos Estados Unidos e tinha suas bases nos países membros, principalmente na Europa Ocidental. O Pacto de Varsóvia era comandado pela União Soviética e defendia militarmente os países socialistas.
Alguns países membros da OTAN : Estados Unidos, Canadá, Itália, Inglaterra, Alemanha Ocidental, França, Suécia, Espanha, Bélgica, Holanda, Dinamarca, Áustria e Grécia.
Alguns países membros do Pacto de Varsóvia : URSS, Cuba, China, Coréia do Norte, Romênia, Alemanha Oriental, Iugoslávia, Albânia, Tchecoslováquia e Polônia.

Corrida Espacial
EUA e URSS travaram uma disputa muito grande no que se refere aos avanços espaciais. Ambos corriam para tentar atingir objetivos significativos nesta área. Isso ocorria, pois havia uma certa disputa entre as potências, com o objetivo de mostrar para o mundo qual era o sistema mais avançado. No ano de 1957, a URSS lança o foguete Sputnik com um cão dentro, o primeiro ser vivo a ir para o espaço. Doze anos depois, em 1969, o mundo todo pôde acompanhar pela televisão a chegada do homem a lua, com a missão espacial norte-americana.

Caça às Bruxas
Os EUA liderou uma forte política de combate ao comunismo em seu território e no mundo. Usando o cinema, a televisão, os jornais, as propagandas e até mesmo as histórias em quadrinhos, divulgou uma campanha valorizando o "american way of life". Vários cidadãos americanos foram presos ou marginalizados por defenderem idéias próximas ao socialismo. O Macartismo, comandado pelo senador republicano Joseph McCarthy, perseguiu muitas pessoas nos EUA. Essa ideologia também chegava aos países aliados dos EUA, como uma forma de identificar o socialismo com tudo que havia de ruim no planeta.
Na URSS não foi diferente, já que o Partido Comunista e seus integrantes perseguiam, prendiam e até matavam todos aqueles que não seguiam as regras estabelecidas pelo governo. Sair destes países, por exemplo, era praticamente impossível. Um sistema de investigação e espionagem foi muito usado de ambos os lados. Enquanto a espionagem norte-americana cabia aos integrantes da CIA, os funcionários da KGB faziam os serviços secretos soviéticos.

"Cortina de Ferro"
Após a Segunda Guerra, a Alemanha foi dividida em duas áreas de ocupação entre os países vencedores. A República Democrática da Alemanha, com capital em Berlim, ficou sendo zona de influência soviética e, portanto, socialista. A República Federal da Alemanha, com capital em Bonn (parte capitalista), ficou sob a influência dos países capitalistas. A cidade de Berlim foi dividida entre as quatro forças que venceram a guerra : URSS, EUA, França e Inglaterra. No final da década de 1940 é levantado Muro de Berlim, para dividir a cidade em duas partes : uma capitalista e outra socialista. É a vergonhosa "cortina de ferro".

Plano Marshall e COMECON
As duas potências desenvolveram planos para desenvolver economicamente os países membros. No final da década de 1940, os EUA colocaram em prática o Plano Marshall, oferecendo ajuda econômica, principalmente através de empréstimos, para reconstruir os países capitalistas afetados pela Segunda Guerra Mundial. Já o COMECON foi criado pela URSS em 1949 com o objetivo de garantir auxílio mútuo entre os países socialistas.

Envolvimentos Indiretos
Guerra da Coréia : Entre os anos de 1951 e 1953 a Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista.
Guerra do Vietnã : Este conflito ocorreu entre 1959 e 1975 e contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.

Fim da Guerra Fria
A falta de democracia, o atraso econômico e a crise nas repúblicas soviéticas acabaram por acelerar a crise do socialismo no final da década de 1980. Em 1989 cai o Muro de Berlim e as duas Alemanhas são reunificadas. No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

Segunda Guerra Mundial


Dia D: Soldados aliados desembarcam na Normandia

Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945) História, causas, Principais Batalhas, Eixo contra Aliados, Ataque a Pearl Harbor, Participação do Brasil na Segunda Guerra Mundial, bombas atômicas de Hiroshima e Nagazaki, Criação da ONU, economia, administração e tratados, resumo



Introdução : As causas da Segunda Guerra Mundial
Um conflito desta magnitude não começa sem importantes causas ou motivos. Podemos dizer que vários fatores influenciaram o início deste conflito que se iniciou na Europa e, rapidamente, espalhou-se pela África e Ásia.

Um dos mais importantes motivos foi o surgimento, na década de 1930, na Europa, de governos totalitários com fortes objetivos militaristas e expansionistas. Na Alemanha surgiu o nazismo, liderado por Hitler e que pretendia expandir o território Alemão, desrespeitando o Tratado de Versalhes, inclusive reconquistando territórios perdidos na Primeira Guerra. Na Itália estava crescendo o Partido Fascista, liderado por Benito Mussolini, que se tornou o Duce da Itália, com poderes sem limites.
Tanto a Itália quanto a Alemanha passavam por uma grave crise econômica no início da década de 1930, com milhões de cidadãos sem emprego. Uma das soluções tomadas pelos governos fascistas destes países foi a industrialização, principalmente na criação de indústrias de armamentos e equipamentos bélicos (aviões de guerra, navios, tanques etc).
Na Ásia, o Japão também possuía fortes desejos de expandir seus domínios para territórios vizinhos e ilhas da região. Estes três países, com objetivos expansionistas, uniram-se e formaram o Eixo. Um acordo com fortes características militares e com planos de conquistas elaborados em comum acordo.

O Início
O marco inicial ocorreu no ano de 1939, quando o exército alemão invadiu a Polônia. De imediato, a França e a Inglaterra declararam guerra à Alemanha. De acordo com a política de alianças militares existentes na época, formaram-se dois grupos : Aliados ( liderados por Inglaterra, URSS, França e Estados Unidos ) e Eixo ( Alemanha, Itália e Japão ).
Desenvolvimento e Fatos Históricos Importantes:

  • O período de 1939 a 1941 foi marcado por vitórias do Eixo, lideradas pelas forças armadas da Alemanha, que conquistou o Norte da França, Iugoslávia, Polônia, Ucrânia, Noruega e territórios no norte da África. O Japão anexou a Manchúria, enquanto a Itália conquistava a Albânia e territórios da Líbia.

  • Em 1941 o Japão ataca a base militar norte-americana de Pearl Harbor no Oceano Pacífico (Havaí). Após este fato, considerado uma traição pelos norte-americanos, os estados Unidos entraram no conflito ao lado das forças aliadas.

  • De 1941 a 1945 ocorreram as derrotas do Eixo, iniciadas com as perdas sofridas pelos alemães no rigoroso inverno russo. Neste período, ocorre uma regressão das forças do Eixo que sofrem derrotas seguidas. Com a entrada dos EUA, os aliados ganharam força nas frentes de batalhas.

  • O Brasil participa diretamente, enviando para a Itália ( região de Monte Cassino ) os pracinhas da FEB, Força Expedicionária Brasileira. Os cerca de 25 mil soldados brasileiros conquistam a região, somando uma importante vitória ao lado dos Aliados.

Final e Conseqüências
Este importante e triste conflito terminou somente no ano de 1945 com a rendição da Alemanha e Itália. O Japão, último país a assinar o tratado de rendição, ainda sofreu um forte ataque dos Estados Unidos, que despejou bombas atômicas sobre as cidades de Hiroshima e Nagazaki. Uma ação desnecessária que provocou a morte de milhares de cidadãos japoneses inocentes, deixando um rastro de destruição nestas cidades.

Os prejuízos foram enormes, principalmente para os países derrotados. Foram milhões de mortos e feridos, cidades destruídas, indústrias e zonas rurais arrasadas e dívidas incalculáveis. O racismo esteve presente e deixou uma ferida grave, principalmente na Alemanha, onde os nazistas mandaram para campos de concentração e mataram aproximadamente seis milhões de judeus.
Com o final do conflito, em 1945, foi criada a ONU ( Organização das Nações Unidas ), cujo objetivo principal seria a manutenção da paz entre as nações. Inicia-se também um período conhecido como Guerra Fria, colocando agora, em lados opostos, Estados Unidos e União Soviética. Uma disputa geopolítica entre o capitalismo norte-americano e o socialismo soviético, onde ambos países buscavam ampliar suas áreas de influência sem entrar em conflitos armados.

A Primeira Guerra Mundial

Avião de combate da Primeira Guerra Mundial

A Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
História da Primeira Guerra Mundial, antecedentes, conflitos econômicos, concorrência industrial e comercial, Tríplice Aliança e Tríplice Entente, as trincheiras, participação das mulheres, novas tecnologias, Tratado de Versalhes, conseqüências, resumo


Antecedentes
Vários problemas atingiam as principais nações européias no início do século XX. O século anterior havia deixado feridas difíceis de curar. Alguns países estavam extremamente descontentes com a partilha da Ásia e da África, ocorrida no final do século XIX. Alemanha e Itália, por exemplo, haviam ficado de fora no processo neocolonial. Enquanto isso, França e Inglaterra podiam explorar diversas colônias, ricas em matérias-primas e com um grande mercado consumidor. A insatisfação da Itália e da Alemanha, neste contexto, pode ser considerada uma das causas da Grande Guerra.



Vale lembrar também que no início do século XX havia uma forte concorrência comercial entre os países europeus, principalmente na disputa pelos mercados consumidores. Esta concorrência gerou vários conflitos de interesses entre as nações. Ao mesmo tempo, os países estavam empenhados numa rápida corrida armamentista, já como uma maneira de se protegerem, ou atacarem, no futuro próximo. Esta corrida bélica gerava um clima de apreensão e medo entre os países, onde um tentava se armar mais do que o outro.


Existia também, entre duas nações poderosas da época, uma rivalidade muito grande. A França havia perdido, no final do século XIX, a região da Alsácia-Lorena para a Alemanha, durante a Guerra Franco Prussiana. O revanchismo francês estava no ar, e os franceses esperando uma oportunidade para retomar a rica região perdida.


O pan-germanismo e o pan-eslavismo também influenciou e aumentou o estado de alerta na Europa. Havia uma forte vontade nacionalista dos germânicos em unir, em apenas uma nação, todos os países de origem germânica. O mesmo acontecia com os países eslavos.

O início da Grande Guerra
O estopim deste conflito foi o assassinato de Francisco Ferdinando, príncipe do império austro-húngaro, durante sua visita a Saravejo (Bósnia-Herzegovina). As investigações levaram ao criminoso, um jovem integrante de um grupo Sérvio chamado mão-negra, contrário a influência da Áustria-Hungria na região dos Balcãs. O império austro-húngaro não aceitou as medidas tomadas pela Sérvia com relação ao crime e, no dia 28 de julho de 1914, declarou guerra à Servia.


Política de Alianças
Os países europeus começaram a fazer alianças políticas e militares desde o final do século XIX. Durante o conflito mundial estas alianças permaneceram. De um lado havia a Tríplice Aliança formada em 1882 por Itália, Império Austro-Húngaro e Alemanha ( a Itália passou para a outra aliança em 1915). Do outro lado a Tríplice Entente, formada em 1907, com a participação de França, Rússia e Reino Unido.


O Brasil também participou, enviando para os campos de batalha enfermeiros e medicamentos para ajudar os países da Tríplice Entente.

Desenvolvimento
As batalhas desenvolveram-se principalmente em trincheiras. Os soldados ficavam, muitas vezes, centenas de dias entrincheirados, lutando pela conquista de pequenos pedaços de território. A fome e as doenças também eram os inimigos destes guerreiros. Nos combates também houve a utilização de novas tecnologias bélicas como, por exemplo, tanques de guerra e aviões. Enquanto os homens lutavam nas trincheiras, as mulheres trabalhavam nas indústrias bélicas como empregadas.


Fim do conflito
Em 1917 ocorreu um fato histórico de extrema importância : a entrada dos Estados Unidos no conflito. Os EUA entraram ao lado da Tríplice Entente, pois havia acordos comerciais a defender, principalmente com Inglaterra e França. Este fato marcou a vitória da Entente, forçando os países da Aliança a assinarem a rendição. Os derrotados tiveram ainda que assinar o Tratado de Versalhes que impunha a estes países fortes restrições e punições. A Alemanha teve seu exército reduzido, sua indústria bélica controlada, perdeu a região do corredor polonês, teve que devolver à França a região da Alsácia Lorena, além de ter que pagar os prejuízos da guerra dos países vencedores. O Tratado de Versalhes teve repercussões na Alemanha, influenciando o início da Segunda Guerra Mundial.


A guerra gerou aproximadamente 10 milhões de mortos, o triplo de feridos, arrasou campos agrícolas, destruiu indústrias, além de gerar grandes prejuízos econômicos.
Causas da Primeira Guerra Mundial
A partilha da África e Ásia, nacionalismos, concorrência econômica, corrida armamentista

Principais causas (motivos) que provocaram a Primeira Guerra Mundial:
- A partilha das terras da África e Ásia, na segunda metade do século XIX, gerou muitos desentendimentos entre as nações européias. Enquanto Inglaterra e França ficaram com grandes territórios com muitos recursos para explorar, Alemanha e Itália tiveram que se contentar com poucos territórios de baixo valor. Este descontentamento ítalo-germânico permaneceu até o começo do século XX e foi um dos motivos da guerra, pois estas duas nações queriam mais territórios para explorar e aumentar seus recursos.

- No final do século do século XIX e começo do XX, as nações européias passaram a investir fortemente na fabricação de armamentos. O aumento das tensões gerava insegurança, fazendo assim que os investimentos militares aumentassem diante de uma possibilidade de conflito armado na região;

- A concorrência econômica entre os países europeus acirrou a disputa por mercados consumidores e matérias-primas. Muitas vezes, ações economicamente desleais eram tomadas por determinados países ou empresas (com apoio do governo);

- A questão dos nacionalismos também esteve presente na Europa pré-guerra. Além das rivalidades (exemplo: Alemanha e Inglaterra), havia o pan-germanismo e o pan-eslavismo. No primeiro caso era o ideal alemão de formar um grande império, unindo os países de origem germânica. Já o pan-eslavismo era um sentimento forte existente na Rússia e que envolvia também outros países de origem eslava.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Don't Cry - Guns N' Roses



Cifra:Don't Cry - Guns N' Roses
Intro (Solo)
E--------------------0----------------------------1-------------------------
B-----------------------1---------------------3-------3---------------------
G----------------2---------2--------------2--------------2------------------
D-------------2---------------0------0-----------------------0--------------
A------0--------------------------------------------------------------------
E---3--------------------------------------------------------------3--------


E----------------3-----------------------------------------------0----------
B-------------------3-----------------------------------------------1-------
G----------0------------0-------------0------0----------------2--------2----
D-------0---------------------------0------0---------------2--------------0-
A----2-----------------------0----3------2------3--2--0---------------------
E---------------------------------------------------------------------------


E--------------1---------------------3--------------------------------------
B----------3------3---------------------------------------------------------
G------2-------------2------------------------------------------------------
D--0-----------------------------------------------2------------------------
A------------------------0-----2-------------------0------------------------
E---------------------------3-----------2--3--4-----------------------------

Am Dm
Talk to me softly
G C G/B
There's something in your eyes
Am Dm
Don't hang your head in sorrow
G C G/B
And please don't cry
Am Dm
I know how you feel inside I've
G C G/B
I've been there before
Am Dm
Something's changin' inside you
G C G/B
And don't you know
F G Am
Don't you cry tonight
I still love you, baby
F G Am
Don't you cry tonight
F G Am
Don't you cry tonight
G/B Am G
There's a heaven above you, baby
F G Am
And don't you cry tonight
Am Dm
Give me a whisper
G C G/B
And give me a sigh
Am Dm
Give me a kiss before you
G C G/B
Tell me goodbye
Am Dm
Don't you take it so hard now
G C G/B
And please don't take it so bad
Am Dm
I'll still be thinkin' of you
G C G/B Am G
And the times we had, baby
F G Am
And don't you cry tonight
F G Am
Don't you cry tonight
F G Am
Don't you cry tonight
G/B Am G
There's a heaven above you, baby
F G Am Dm F G Am G F G Am F G
And don't you cry tonight E F G Am
Dm G
And please remember
C G/B Am
That I never lied
Dm G
And please remember
C G/B Am
How I felt inside now, honey
Dm G
You gotta make it your own way
C G/B Am
But you'll be alright now, sugar
Dm G
You'll feel better tomorrow
C G/B Am G
Come the morning light now, baby
F G Am
And don't you cry tonight
F G Am
And don't you cry tonight
F G Am
And don't you cry tonight
G/B Am G
There's a heaven above you, baby
F G
And don't you cry
F G
Don't you ever cry

F G E
Don't you cry tonight
F
Baby, maybe, someday
F G
Don't you cry
F G
Don't you ever cry
F G
Don't you cry
C
Tonight.

domingo, 15 de março de 2009

Amor Maior - Jota Quest






Cifra:Amor Maior - Jota Quest
Bb A7 Dm Cm7 D#/E Bb
Eu quero ficar só, mas comigo só eu não consigo



A7 Dm Cm7 D#/E Bb
Eu quero ficar junto, mas sozinho só não é possível



A7 Dm Cm7 D#/E Bb
É preciso amar direito, um amor de qualquer jeito



A7 Dm Cm7 D#/E
Ser amor a qualquer hora, ser amor de corpo inteiro



G Bb C7 F
Amor de dentro pra fora, amor que eu desconheço




(Refrao):
F Am Dm G Bb
Quero um amor maior, amor maior que eu



F Am Dm G Bb
Quero um amor maior, um amor maior que eu



Bb A7 Dm Cm7 Bb
Eu quero ficar só, mas comigo só eu não consigo



A7 Dm Cm7 Bb
Eu quero ficar junto, mas sozinho assim não é possível



A7 Dm Cm7 Bb
É preciso amar direito, um amor de qualquer jeito



A7 Dm Cm7
Ser amor a qualquer hora, ser amor de corpo inteiro



G Bb C7 F
Amor de dentro pra fora, amor que eu desconheço




(Refrão):
F Am Dm G Bb
Quero um amor maior, amor maior que eu



F Am Dm G Bb
Quero um amor maior, um amor maior que eu



Bb A7 Dm Cm7 Bb
Então seguirei meu coração, até o fim, pra saber se é amor



A7 Dm Cm7 Bb
Magoarei mesmo assim, mesmo sem querer, pra saber se é amor



A7 Dm Cm7
Eu estarei mais feliz mesmo morrendo de dor



G Bb C7 F
Pra saber se é amor, se é amor



F Am Dm G Bb
Quero um amor maior, amor maior que eu



F Am Dm G
Quero um amor maior, um amor maior que eu.




Ainda Gosto Dela - Skank



Cifra:Ainda Gosto Dela - Skank

Nessa música o violão é afinado um tom abaixo do comum mas com essa cifra não precisa mudar nada.

Intro: B
Bm
Hoje acordei sem lembrar
B
Se vivi ou se sonhei


Bm
Você aqui nesse lugar


B
Que eu ainda não deixei


A
Vou ficar?


Em (Riff 1)
Quanto tempo


A
Vou esperar


Em F#m F#7
E eu não sei o que vou fazer não


Bm
Nem precisei revelar


B
Sua foto não tirei


Bm
Como tirei pra dançar


B
Alguém que avistei


A
Tempo atrás


Em (Riff 1)
Esse tempo está


A
Lá trás


Em F#m F#7
E eu não tenho mais o que fazer, não


Bm A
Eu ainda gosto dela


Em
Mas ela já não gosta tanto assim


Bm A
A porta ainda está aberta


Em
Mas da janela já não entra luz


Bm A
E eu ainda penso nela


Em
Mas ela já não pensa mais em mim


A
Em mim não


Bm
Ainda vejo o luar


B
Refletido na areia


Bm
Aqui na frente desse mar


B
Sua boca eu beijei


A
Quis ficar


Em (Riff 1)
Só com ela eu


A
Quis ficar


Em F#m F#7
E agora ela me deixou


Bm A
Eu ainda gosto dela


Em
Mas ela já não gosta tanto assim


Bm A
A porta ainda está aberta


Em
Mas da janela já não entra luz


Bm A
E eu ainda penso nela



Mas ela já não pensa mais em mim
Bm A
Eu vou deixar a porta aberta


Em A
Pra que ela entre e traga a sua luz


(volta ao primeiro e segundo verso e depois vai pro Refrão)


Bm A Em Em (5 vezes > na quinta já está mais baixo o volume)
Riff 1.
e--------------------------------
B-5-3---7--5---------------------
G-----4--------------------------
D-2-0---4--2---------------------
A-----2--------------------------
E--------------------------------

Acima do Sol - Skank



Cifra:Acima do Sol - Skank


Intro: (Am Am7 G)

Am
Assim ela já vai
C
Achar o cara que lhe queira
G
Como você não quis fazer.
Am
Sim, eu sei que ela só vai
C
Achar alguém pra vida inteira
G
Como você não quis.
Am
Tão fácil perceber
C
Que a sorte escolheu você
G
E você cego nem nota
Am
Quando tudo ainda é nada
C
Quando o dia é madrugada
G
Você gastou sua cota
Am
Eu não posso te ajudar
C
Esse caminho não há outro
G
Que por você faça
Am
Eu queria insistir
C
Mas o caminho só existe
G
Quando você passa
(Am C G)
Uhh...Uhh...Uhh...
Am
Quando muito ainda pouco
C
Você quer infantil e louco
G
Um sol acima do sol
Am
Mas quando sempre é sempre nunca
C
Quando ao lado ainda é muito mais longe
G
Que qualquer lugar
Am
Ô... Um dia ela já vai
C
Achar o cara que lhe queira
G
Como você não quis fazer
Am
Sim, eu sei que ela só vai
C
Achar alguém pra vida inteira
G
Como você não quis
(Am C G)
Uhh...Uhh...Uhh...
Am
Se a sorte lhe sorriu
C
Porque não sorrir de volta
G
Você nunca olha a sua volta
Am
Não quero estar sendo mal
C
Moralista ou banal
G
Aqui está o que me afligia
Am
Ô... Um dia ela já vai
C
Achar o cara que lhe queira
G
Como você não quis fazer
Am
Sim, eu sei que ela só vai
C
Achar alguém pra vida inteira
G
Como você não quis
(Am C G)
Uhh...Uhh...Uhh...

Se - Djavan



Cifra:Se - Djavan


Introd: ( A D F#m7 E A D F#m7 E ) 2 vezes
A D7+ F#m7
Você disse que não sabe se não


A D7+ C#m7
Mas também não tem certeza que sim


D7+ G#m7 F#m7 B7
Quer sa--ber? Quan------do é assim


D7+ C#m7 Bm7 D7+ F#m7
Deixa vir do co--ração


A D7+ F#m7
Você sabe que eu só penso em você


A D7+ C#m7
Você diz que vive pensando em mim


D7+ G#m7 F#m7 B7
Pode ser se é assim


D7+ C#m7
Você tem que lar--gar a mão do não


D7+ C#m7
Soltar essa louca, arder de paixão


D7+ C#m7
Não há como do--er pra decidir


Bm7
Só dizer sim ou não


D7+ C#m7 Bm7 E A D7+ F#m7 E
Mas você a-----do---ra um se ...



A D7+ F#m7 E
Eu levo a sério mas você disfarça


A D7+ F#m7 E
Você me diz à beça e eu nessa de horror


A D7+ F#m7 E
E me remete ao frio que vem lá do Sul


A D7+ F#m7 E
Insiste em zero a zero e eu quero um a um


A D7+ F#m7 E
Sei lá o que te dá, não quer meu calor


A D7+ F#m7 E
São Jorge, por favor, me empresta o dra-gão


A D7+ F#m7 E9
Mais fácil aprender japonês em Braille


A D7+ F#m7 E A D7+ F#m7 E A
Do que você decidir se dá ou não
D F#m7 E.
Saiba onde tem o melhor preço antes de comprar